Sabe aquela viagem que fica marcada na alma? Aquela que a gente lembra com um sorriso no rosto, revivendo cada detalhe como se fosse um presente que nunca acaba? Foi assim que me senti explorando a Indonésia ao lado do meu marido — um mergulho em paisagens surreais, sabores novos e uma cultura tão rica que nos conquistou desde o primeiro dia.
A Indonésia não é apenas um destino. É uma coleção de experiências que tocam todos os sentidos. São mais de 17 mil ilhas espalhadas no coração do Sudeste Asiático, cada uma com seu ritmo, seus encantos e sua essência. Nesse roteiro, escolhemos quatro delas que nos proporcionaram momentos que jamais esqueceremos:
Bali, com sua energia espiritual, os templos que parecem flutuar no tempo e os campos de arroz que dançam ao vento;
Ilhas Gili, onde o tempo desacelera e a simplicidade da vida nos convida a relaxar de verdade;
Komodo, lar dos famosos dragões, mas também de paisagens tão intocadas que nos fizeram sentir pequenos diante da grandiosidade da natureza;
e Raja Ampat, um dos lugares mais belos em que já mergulhamos — tanto literalmente quanto em sentimento.
Essa viagem foi mais do que uma fuga da rotina. Foi uma reconexão com o que realmente importa: estar presente, dividir momentos simples e extraordinários com quem se ama, e se permitir viver o novo com o coração aberto.
Vem comigo nesse tour exótico pela Indonésia. Prometo que você vai se apaixonar.
Bali: Cultura, Natureza e Momentos que Marcam
Nossa primeira parada na Indonésia foi Bali — e, mesmo com as expectativas lá no alto, a ilha conseguiu nos surpreender. Eu e meu marido nos encantamos logo de cara: a mistura de tradição com um toque moderno, a gentileza das pessoas, a comida cheia de sabor, as paisagens que variam entre arrozais, mar e montanhas… tudo parecia nos convidar a desacelerar e viver com mais presença.

Bali é conhecida por seu lado espiritual, visível nos inúmeros templos e nas oferendas que se espalham pelas ruas. Mas o que mais nos tocou foi como tudo ali parece ter um significado. As pessoas vivem com um senso de propósito e conexão que, mesmo que diferente do nosso, nos fez refletir e apreciar ainda mais cada momento da viagem.
O que mais curtimos em Bali:
Ubud: No coração da ilha, Ubud nos conquistou com seus campos de arroz que parecem pintados à mão, feirinhas de artesanato, ateliês e cafés acolhedores. É o tipo de lugar onde você acorda com o som dos pássaros e termina o dia com um jantar tranquilo à luz de velas, cercado por vegetação. Fizemos uma trilha leve pelos arrozais de Tegalalang e voltamos com fotos lindas — e uma paz interior difícil de explicar.

Templos e Pôr do Sol: Visitamos alguns dos templos mais conhecidos, como o Tanah Lot, que parece brotar do mar, e o Uluwatu, no alto de um penhasco com vista para o oceano. O pôr do sol ali foi um dos mais bonitos que já vimos juntos. E assistir a uma apresentação da dança Kecak ao ar livre, com o som do mar ao fundo, foi uma experiência que ficou gravada na memória.
As praias: Optamos por nos hospedar em Seminyak, que tem uma vibe mais tranquila e sofisticada, com restaurantes pé na areia onde tomamos bons vinhos vendo o sol se pôr. Em um dos dias, alugamos uma prancha e nos aventuramos no mar de Kuta — ele surfou, eu fiquei mais na beira, mas rimos e aproveitamos como adolescentes.
Experiências que fizeram a diferença
Aula de culinária balinesa: Sempre gostamos de experiências que envolvem comida, então participar de uma aula de culinária foi uma delícia (em todos os sentidos). Aprendemos a fazer pratos típicos como o nasi goreng e satay, além de visitar um mercado local com ingredientes fresquinhos e cheios de cor.
Cachoeiras escondidas: Alugamos um carro por um dia e fomos explorar o interior da ilha. As cachoeiras Tegenungan e Sekumpul são verdadeiros refúgios no meio da mata. Depois de uma curta trilha, nos sentamos nas pedras e só escutamos o som da água. Momentos simples assim ficam na memória pra sempre.
Raja Ampat: Simples, Intocada e Inesquecível
Se eu tivesse que escolher um lugar que me tocou profundamente, Raja Ampat estaria no topo da lista. Talvez por sua beleza crua, talvez pela simplicidade de tudo — ou, quem sabe, por ser o tipo de destino que te convida a viver o presente de forma quase primitiva, mas ao mesmo tempo mágica. É difícil explicar, mas estar ali com meu marido foi como descobrir um segredo bem guardado do mundo.

Localizado na província de Papua Ocidental, Raja Ampat é um arquipélago com mais de 1.500 ilhotas, cercadas por águas absurdamente cristalinas e uma natureza que parece nunca ter sido tocada. Mas é importante dizer: Raja Ampat é rústico. Muito. E talvez seja exatamente isso que o torna tão especial.
As acomodações são simples, geralmente bangalôs de madeira sobre o mar, com iluminação elétrica que funciona apenas à noite — por volta das 18h às 5h da manhã. Durante o dia, a luz natural dá conta do recado. E o Wi-Fi? Só aparece no fim do dia, e mesmo assim, com uma conexão que te obriga a desacelerar (e isso, no fim das contas, é libertador).
O que nos encantou em Raja Ampat:
Um mundo subaquático de outro planeta: Nunca havíamos visto uma vida marinha tão rica e colorida. Mergulhar (ou simplesmente fazer snorkeling) em locais como Cape Kri foi como flutuar dentro de um documentário da BBC. Cardumes enormes, corais intactos, tartarugas, arraias — e uma paz indescritível. Tudo tão vivo, tão vibrante, que a vontade era de não sair da água nunca mais.
Passeios entre ilhas que parecem flutuar: Um dos momentos mais bonitos da viagem foi quando fizemos um passeio de barco pelas ilhotas de Raja Ampat. O visual é surreal — formações rochosas cobertas por vegetação, águas de diferentes tons de azul e pequenas praias desertas que pareciam feitas só para nós. Em muitos momentos, estávamos sozinhos no mar, cercados apenas pela natureza.
A vida simples e acolhedora nas vilas locais: Visitamos Arborek, um vilarejo pequeno onde tudo acontece devagar. As crianças sorriem com facilidade, os moradores nos receberam com um carinho sincero e ainda tivemos a chance de provar um peixe fresco preparado ali mesmo, com um tempero local que não vou esquecer tão cedo. Aprendemos muito sobre como eles vivem, cuidam do mar e preservam o lugar que chamam de lar.
Raja Ampat não é para quem busca luxo ou comodidade. É para quem quer se reconectar com a natureza em sua forma mais pura. É o tipo de lugar que te lembra que o essencial é invisível aos olhos — e que a beleza, muitas vezes, está no simples. Saímos de lá com a sensação de que vivemos algo raro. E esse tipo de lembrança, ah… essa fica para sempre.
Ilhas Gili: Onde o Tempo Desacelera e a Vida Acontece Devagar
Depois de dias intensos explorando Bali e Raja Ampat, chegamos às Ilhas Gili com um desejo só: descansar. E posso dizer com toda certeza que encontramos o lugar perfeito para isso. Esse pequeno arquipélago, localizado ao norte de Lombok, é um verdadeiro respiro — daqueles que a gente sente no corpo inteiro.
São três ilhas principais: Gili Trawangan, Gili Meno e Gili Air. Todas têm em comum a ausência de carros, o que já muda completamente o ritmo do lugar. Ali, tudo acontece com calma: a pé, de bicicleta ou em charretes puxadas por cavalos. E isso, por si só, já transforma a experiência.
Cada ilha, um estilo
Gili Trawangan é a maior e mais movimentada. Tem uma energia mais jovem, com bares à beira-mar e uma vida noturna animada. Mesmo não sendo muito de festas, aproveitamos o clima descontraído para curtir bons jantares à luz de velas, com os pés na areia e música ao fundo.
Gili Meno é a mais silenciosa e, para nós, a mais romântica. Passamos uma tarde inteira caminhando por suas praias quase desertas, mergulhando em águas calmas e cristalinas e simplesmente curtindo a companhia um do outro. Foi um daqueles momentos em que tudo parece estar no lugar certo.
Gili Air acabou sendo a nossa favorita. Tem movimento, mas sem exagero. Bons restaurantes, lojinhas charmosas, pessoas simpáticas e um clima leve. Fizemos snorkeling ali e tivemos o privilégio de nadar ao lado de tartarugas marinhas — uma experiência emocionante que nunca vou esquecer.
Momentos que valem cada segundo
Pedalar sem pressa: Alugar uma bicicleta e dar a volta na ilha foi um dos nossos passeios preferidos. O som do mar nos acompanhando, o vento leve no rosto e aquela sensação de liberdade que só lugares assim oferecem. Paramos aqui e ali para um coco gelado, uma foto ou simplesmente para apreciar a paisagem.
Vida marinha ao alcance dos olhos: As águas das Gilis são incrivelmente transparentes. Em poucos metros da praia, já é possível ver peixes coloridos e, com um pouco de sorte (e silêncio), tartarugas majestosas nadando tranquilamente. Fizemos snorkeling quase todos os dias — e em cada mergulho, uma nova surpresa.
As Ilhas Gili são aquele tipo de lugar que nos ensina a viver com menos pressa e mais presença. Acordar cedo, ver o sol nascer no mar, caminhar de mãos dadas, almoçar com vista para o azul infinito e encerrar o dia com um céu estrelado digno de cinema. É simples, é leve e é inesquecível.
Komodo: Aventura em Terras Selvagens
Komodo foi onde senti aquele friozinho na barriga que só os destinos verdadeiramente selvagens provocam. A sensação era de estar em um cenário de outro mundo, onde a natureza ainda reina absoluta e o tempo parece ter parado.
Localizado na região de Nusa Tenggara, o Parque Nacional de Komodo é mais do que a casa dos famosos dragões — é um convite à aventura, à contemplação e ao contato direto com paisagens que tiram o fôlego. Navegar por suas ilhas, ver o sol se pôr atrás de montanhas secas e caminhar por trilhas que terminam em mirantes inacreditáveis foi uma daquelas experiências que a gente guarda num cantinho especial da memória.
O que vivemos por lá:
O encontro com os dragões: Ver um dragão de Komodo de perto é algo que impressiona — e sim, dá um certo nervosismo! Eles são enormes, fortes e completamente diferentes de qualquer outro animal que já vimos. Visitamos a ilha de Rinca com guias experientes que explicaram tudo sobre o comportamento deles e nos guiaram com total segurança. A caminhada foi leve, mas cheia de emoção. E a melhor parte? Estar ali, no habitat natural deles, respeitando o espaço e a força da natureza.
Trilhas com vistas de tirar o fôlego: Um dos momentos mais marcantes foi a subida ao mirante de Padar Island. A trilha exige um pouco de preparo (nada que um bom tênis e água não resolvam), mas a recompensa no topo… ah, é indescritível. Vistas panorâmicas das baías com águas de diferentes tons de azul, contornos de ilhas que parecem desenhados à mão e aquele silêncio que só a natureza pode oferecer.
A magia da Pink Beach: A famosa praia de areia rosada é ainda mais bonita ao vivo. A cor vem da mistura dos corais vermelhos com a areia branca, e o resultado é uma tonalidade suave e encantadora. Passamos horas ali, nadando, fazendo snorkeling e simplesmente aproveitando a beleza ao redor. O mar estava tão calmo que parecia uma piscina natural.
Nosso mini cruzeiro por Komodo: Optamos por um cruzeiro de três dias para explorar a região e foi uma das melhores decisões da viagem. Dormir a bordo, sob um céu repleto de estrelas, acordar em uma nova ilha a cada manhã, mergulhar com mantas gigantes e terminar os dias com pores do sol cinematográficos… Tudo isso nos deu uma sensação de liberdade e conexão com o mundo natural que há tempos não sentíamos.
Dicas que fazem a diferença:
Sempre vá com guias credenciados. Eles conhecem o comportamento dos dragões e garantem a segurança do grupo.
Evite levar alimentos e mantenha distância dos animais. Eles são selvagens e, por mais acostumados com visitantes, ainda podem reagir de forma imprevisível.
Use roupas leves, mas apropriadas para trilhas. O terreno é seco e irregular, então um bom calçado é indispensável.
Leve bastante água e protetor solar. O calor é intenso e o sol, forte durante quase todo o dia.
Komodo foi um lembrete de que ainda existem lugares no mundo onde a natureza dita o ritmo — e estar ali, lado a lado com esses gigantes pré-históricos, nos fez sentir parte de algo maior. É um destino que mistura aventura, beleza crua e uma sensação de liberdade difícil de encontrar em outros lugares.
Dicas Práticas — O Que Aprendemos na Nossa Jornada Pela Indonésia
Organizar uma viagem pela Indonésia pode parecer um desafio no começo — são tantas ilhas, tantas possibilidades — mas te garanto: com um pouco de planejamento e o coração aberto, ela se transforma em uma aventura que muda a forma como você enxerga o mundo. Eu e meu marido passamos semanas pesquisando, ajustando o roteiro, escolhendo os lugares com carinho… e valeu cada segundo.
Se você está pensando em fazer esse roteiro — Bali, Ilhas Gili, Komodo e Raja Ampat — aqui vão algumas dicas práticas que aprendemos na estrada e que podem te ajudar a ter uma experiência ainda mais tranquila e inesquecível.
Quando ir?
Nós escolhemos viajar entre abril e maio, e foi uma excelente decisão. Pegamos dias ensolarados praticamente o tempo todo, pouca chuva, e ainda conseguimos evitar as multidões das férias de julho ou do fim de ano. Se pudesse sugerir uma janela ideal, diria: vá entre abril e junho ou setembro e outubro.
Esses períodos têm clima estável em todas as regiões:
Bali e Gili: tempo seco, perfeito para curtir praia e explorar templos e trilhas.
Komodo: mares calmos, céu limpo — ideal para os passeios de barco e a visita aos dragões.
Raja Ampat: especialmente entre setembro e outubro, a visibilidade no mergulho é impressionante.
Além disso, é mais fácil encontrar boas ofertas e tudo é mais calmo, do jeitinho que a gente gosta depois dos 40.
Nosso roteiro – Como distribuímos os dias
Fizemos a viagem em pouco mais de 3 semanas e conseguimos aproveitar cada lugar com calma. Aqui vai o que funcionou muito bem para a gente:
Bali (6 dias) – Começamos por aqui. Exploramos Ubud, fomos a templos e curtimos dias deliciosos em Seminyak.
Ilhas Gili (3 dias) – Relax total. Dormir cedo, pedalar, mergulhar com tartarugas… uma pausa merecida.
Komodo (4 dias) – Fizemos um cruzeiro incrível. Foi nossa parte mais aventureira — e uma das mais marcantes.
Raja Ampat (6 dias) – Deixamos esse para o final, como um grande presente. Mergulhos, paisagens surreais e muita paz.
Foi um roteiro equilibrado entre cultura, natureza, descanso e um pouco de adrenalina — exatamente o que buscávamos nessa fase da vida.
Custos – O que esperar
Aqui vai uma média dos gastos por pessoa, por dia, com base no que vivemos e pesquisamos. A boa notícia é que a Indonésia pode ser muito acessível — ou muito sofisticada. Tudo depende do seu estilo:
Bali (6 dias):
- Econômico: US$ 28/dia
- Conforto: US$ 65/dia
- Luxo: US$ 180/dia
Ilhas Gili (3 dias):
- Econômico: US$ 30/dia
- Conforto: US$ 70/dia
- Luxo: US$ 230/dia
Komodo (4 dias – com cruzeiro):
- Econômico: US$ 110/dia
- Conforto: US$ 165–220/dia
- Luxo: US$ 330+/dia
Raja Ampat (6 dias):
- Econômico: US$ 55/dia
- Conforto: US$ 130/dia
- Luxo: US$ 300+/dia
Dica: reservar com antecedência ajudou bastante na economia, principalmente nas partes mais remotas, como Komodo e Raja Ampat.
Transporte – Como nos deslocamos
Voos internos: foram essenciais para as distâncias maiores. Usamos avião de Bali até Komodo (Labuan Bajo) e depois de Komodo até Sorong (Raja Ampat).
Barcos e ferries: usamos para ir de Bali às Gilis. Tudo simples e bonito — navegar por aquelas águas já era um passeio à parte.
Cruzeiro em Komodo: fizemos um de 3 dias e foi, sem dúvida, uma das experiências mais mágicas da viagem. Acordar cercada por ilhas e céu azul foi inesquecível.
Cada etapa dessa jornada foi pensada com carinho, mas também com a flexibilidade de quem sabe que os melhores momentos acontecem fora do roteiro. Viajamos mais devagar, aproveitamos o silêncio, ouvimos as histórias dos moradores locais, erramos caminhos e descobrimos lugares que nem estavam nos nossos planos.
Se eu pudesse dar uma última dica, seria: vá com o coração aberto. A Indonésia é generosa com quem se permite sentir, e cada ilha tem algo único a oferecer — especialmente para quem está em uma fase da vida em que qualidade importa mais do que quantidade.
Informações Úteis e Dicas que Fizeram a Diferença
Antes de embarcar nessa viagem, uma das coisas que mais pesquisei foram os detalhes práticos — aqueles que parecem pequenos, mas fazem toda a diferença no conforto e na tranquilidade do roteiro. Por isso, quero compartilhar aqui o que aprendemos na prática:
Documentação e saúde
Visto: Para nós, brasileiros, a entrada na Indonésia é relativamente simples. O visto pode ser obtido na chegada (o famoso Visa on Arrival) e permite estadias de até 30 dias. Mas fica a dica: sempre confirme as regras mais atualizadas antes da viagem, pois elas podem mudar.
Vacinas: A vacina contra febre amarela é obrigatória e o comprovante internacional foi exigido na entrada. Nós também aproveitamos para revisar a carteira de vacinação com nosso médico, que recomendou a de hepatite A e tétano, por precaução.
Turismo com consciência
A natureza foi generosa com a Indonésia — e quanto mais a explorávamos, mais sentíamos a responsabilidade de retribuir com respeito. Algumas atitudes simples que adotamos e que fizeram sentido durante a viagem:
Levamos nossas próprias garrafas reutilizáveis, o que evitou o uso constante de plásticos. A maioria dos hotéis e pousadas oferece água potável para reabastecer.
Evitamos comprar ou usar qualquer produto que pudesse prejudicar os recifes, como protetor solar com ingredientes agressivos.
Escolhemos operadores locais que respeitam as comunidades e os ecossistemas, especialmente nos passeios em Komodo e Raja Ampat.
São pequenos gestos que, juntos, ajudam a preservar a beleza que fomos tão privilegiados em vivenciar.
O que levar na mala
A Indonésia tem um clima tropical, quente e úmido, então fizemos uma mala bem leve — e acertamos! Sugerimos levar uma mala de mão, com rodinhas. Aqui vai o essencial:
Roupas leves, frescas e confortáveis, ideais para os dias de calor e trilhas suaves.
Protetor solar e repelente: nossos fiéis companheiros, principalmente nas áreas mais selvagens.
Equipamento de snorkeling, se você tiver o seu. Em muitos lugares é possível alugar, mas ter o próprio é mais prático e higiênico.
Calçados confortáveis e resistentes: especialmente úteis nas trilhas em Komodo ou nas caminhadas por mirantes e áreas com terreno irregular.
Para terminar…
Viajar pela Indonésia foi, para mim e meu marido, mais do que uma sequência de paisagens bonitas — foi uma jornada que nos presenteou com descobertas, silêncios, sabores e momentos de conexão que ficaram marcados na alma. Cada ilha nos recebeu de um jeito diferente: Bali com sua arte e ritmo próprio, as Ilhas Gili com seu tempo desacelerado, Komodo com seu lado selvagem e imponente, e Raja Ampat com um mergulho profundo na essência da natureza.
O mais bonito dessa viagem é perceber que a Indonésia não se mostra de uma vez. Ela vai se revelando aos poucos, em detalhes, em encontros, em instantes que só quem se permite viver com calma consegue sentir. E é isso que torna tudo tão especial — especialmente para quem já valoriza mais a profundidade do que a pressa.
Se você estiver planejando o seu roteiro, deixo aqui uma dica pessoal que fez toda a diferença pra gente: depois de explorar Komodo, reserve alguns dias para descansar na Ilha Le Pirate, em Labuan Bajo. Um pedacinho de paraíso onde o tempo parece parar. Dormir ouvindo as ondas, nadar em um mar azul-turquesa e ver o pôr do sol em silêncio absoluto foi um dos momentos mais lindos da viagem. E o melhor: simples, acessível e cheio de charme.
Espero que este relato tenha te inspirado de alguma forma. Se tiver dúvidas, planos ou histórias para compartilhar, vou adorar ler seu comentário aqui. A troca entre viajantes é uma das coisas mais bonitas desse universo das descobertas.
Até a próxima aventura — e que seja tão transformadora quanto essa foi pra nós. 🌏💙
